terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Produções 3D já representam um quinto da bilheteria do país

São 277 salas, para onde aflui 13% do público pagante

Segmento 3D obteve bom desempenho em 2010, com apenas 21 títulos no formato (Reuters)
O segmento de filmes em 3D já representa um quinto do mercado do cinema no país. São 277 salas, para onde aflui 13% do público pagante. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas do Município do Rio de Janeiro, entidade responsável pelo acompanhamento do setor.

Em 2009, o Brasil contava com 96 salas com tecnologia 3D, segundo o Sindicato. Os números do segmento chamam ainda mais atenção quando se leva em conta que, durante o ano, foram exibidos apenas 21 títulos no formato, contra mais de 300 filmes 2D.

O Sindicato também divulgou os números consolidados do mercado em 2010 - em dezembro, a Agência Nacional de Cinema (Ancine) havia se antecipado e divulgado uma conta parcial. Foram vendidos 137 milhões de ingressos no ano passado, um aumento de 22% em relação a 2009, e a renda bruta do setor chegou a 1,278 bilhão de reais, 32% maior que a do ano anterior.

A EVOLUÇÃO DO CINEMA NO BRASIL

Público
2010: 137 milhões de pagantes
2009: 112 milhões de pagantes
2008: 89,4 milhões de pagantes
2007: 88,7 milhões de pagantes

Variação em 2010 em relação a 2009: +22%
Variação em 2009 em relação a 2008: +25%

Renda bruta
2010: 1,278 bilhão de reais
2009: 966 milhões de reais
2008: 726,7 milhões de reais
2007: 708 milhões de reais

Variação em 2010 em relação a 2009: +32%
Variação em 2009 em relação a 2008: +32,7%

Preço médio do ingresso
2010: 9,33 reais
2009: 8,62 reais
2008: 8,12 reais
2007: 7,98 reais

Variação em 2010 em relação a 2009: +8%
Variação em 2009 em relação a 2008: +6%

Produção nacional
(participação no total)
2010: 19%
2009: 14,3%
2008: 10%
2007: 11,5%

(Fonte: Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas do Município do Rio de Janeiro)

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